Olá!
Em homenagem ao Polo Sul Celestial,
o astrônomo Lacaille, quando de seus trabalhos na Cidade do Cabo, em 1752,
resumiu algumas estrelinhas bem tímidas naquela direção
nomeando-as de Octans, o Oitante,
um instrumento náutico simples,
de medida da latitude a partir da medida da altura de um astro
por meio de dois espelhos
e que havia sido recém inventado por John Hadley, em 1730.
Stellarium
Os céus estrelados nos apresentam vários Mitos interessantes,
é bem verdade, e, de uma forma geral,
esses Mitos foram acontecendo e nomeando estrelas agrupadas
formando Asterismos ou Constelações,
já desde a antiguidade.
No entanto, a partir do Renascimento
e com o desbravamento de novos mundos
e de novos mares a serem navegados,
exploradores e desbravadores das terras, dos mares e dos céus
- dentre eles alguns astrônomos bem corajosos e pesquisadores -,
os Mitos imortalizados em agrupamento de estrelas
deram lugar aos sonhos, aos desejos, às homenagens
desses senhores audazes
em termos de suas nomeações de constelações
traduzindo pássaros, peixes, cobras,
ma´quinas e instrumentos vários, instrumentos náuticos e celestes...
e até uma montanha sempre coberta de nuvens!
De uma maneira geral,
essas novas constelações concretizam e imortalizavam
os céus mais ao sul.
No entanto, também em céus mais medianos ou mesmo ao norte,
aconteceram inserções de constelações
agrupando estrelas "soltas"
ou mesmo "roubando" estrelas de uma constelação...
e formando uma outra constelação.
Se você bem prestar atenção, Caro Leitor,
verá que entre a Hydra e Leo, o Leão,
existe a inserção de Sextans, o Sextante,
constelação formada por Hevelius, em 1687,
homenageando o instrumento astrônomico
que ele usava frequentemente em suas observações.
Stellarium
Hevelius costumava usar o Sextante de Pedestal
para suas observações dos céus estrelados.
"Johannes Hevelius und Elisabetha Hevelius". Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johannes_Hevelius_und_Elisabetha_Hevelius.jpg#/media/File:Johannes_Hevelius_und_Elisabetha_Hevelius.jpg
Os Sextantes Murais eram especialidade dos astrônomos mulçumanos medievais. O primeiro Sextante Mural que se conhece foi construído em 994.
O Sextante de Pedestal tinha uma vantagem sobre o instrumento mural porque poderia ser usado para qualquer direção e qualquer orientação.
O Sextante de Pedestal difere substancialmente do Sextante de Navegação pois que este último é um instrumento de reflexão.
https://en.wikipedia.org/wiki/Sextant_(astronomical)
Estes sextantes mais acima apresentados
usados por Hevelius e por Tycho Brahe
eram instrumentos importantes, sim,
porém ainda carecendo de tecnologia mais avançada.
O Sextante com lentes e espelhos somente foi inventado por Campbell, em 1757.
Cerca de vinte anos depois, Tomaz Godfrey modernizou o instrumento.
Certamente,
podemos verificar que ilustrações da época
retrataram a constelação Sextans, o Sextante,
através a figuração do instrumento mais primitivo
e conhecido e usado por Hevelius:
http://www.raremaps.com/gallery/detail/28800/Hydra_Stars_heightened_in_gold/Hevelius.html
para suas observações dos céus estrelados.
"Johannes Hevelius und Elisabetha Hevelius". Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johannes_Hevelius_und_Elisabetha_Hevelius.jpg#/media/File:Johannes_Hevelius_und_Elisabetha_Hevelius.jpg
Sextants for astronomical observations were devices depicting a sixth of a circle, used primarily for measuring the positions of stars. They are of significant historical importance, but have been replaced over time by transit telescopes, astrometry techniques, and satellites such as Hipparcos.
There are two types of astronomical sextants, mural instruments and frame-based instruments.
https://en.wikipedia.org/wiki/Sextant_(astronomical)
Sextantes para observações astronômicas eram instrumentos mostrando um sexto de um círculo, usado primariamente para medir as posições das estrelas. Eles são de importância história significativa, porém vieram sendo repostos ao longo do tempo pelos telescópios, técnicas de astrometria e satélites, como Hipparcos.
Existem dois tipos de sextantes astronomicos, instrumentos murais e instrumentos de pedestal.
Os Sextantes Murais eram especialidade dos astrônomos mulçumanos medievais. O primeiro Sextante Mural que se conhece foi construído em 994.
O Sextante de Pedestal tinha uma vantagem sobre o instrumento mural porque poderia ser usado para qualquer direção e qualquer orientação.
O Sextante de Pedestal difere substancialmente do Sextante de Navegação pois que este último é um instrumento de reflexão.
The navigator's sextant uses mirrors to bring the image of the sun, moon or a star to the horizon and measure the altitude of the object. Due to the use of the mirrors, the angle measured is twice the length of the instrument's arc. Hence, the navigator's sextant measures 120° on an arc with an included angle of 60°. By comparison, the astronomical sextants are large and measure angles directly — a 60° arc will measure at most 60°.
https://en.wikipedia.org/wiki/Sextant_(astronomical)
https://en.wikipedia.org/wiki/Sextant_(astronomical)
Estes sextantes mais acima apresentados
usados por Hevelius e por Tycho Brahe
eram instrumentos importantes, sim,
porém ainda carecendo de tecnologia mais avançada.
O Sextante com lentes e espelhos somente foi inventado por Campbell, em 1757.
Cerca de vinte anos depois, Tomaz Godfrey modernizou o instrumento.
podemos verificar que ilustrações da época
retrataram a constelação Sextans, o Sextante,
através a figuração do instrumento mais primitivo
e conhecido e usado por Hevelius:
http://www.raremaps.com/gallery/detail/28800/Hydra_Stars_heightened_in_gold/Hevelius.html
Title: Hydra (Stars heightened in gold)
Map Maker: Johannes Hevelius
- Johanes Hevelius Celestial Atlas
"Hydra Hevelius" by Hevelius - Johanes Hevelius Celestial Atlas. Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hydra_Hevelius.jpg#/media/File:Hydra_Hevelius.jpg
http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania32.jpg
http://lhldigital.lindahall.org/cdm/ref/collection/astro_atlas/id/1491
J. E. Bode
|
Uranographia, Berlino 1801
|
Quando Lacaille resolveu homenagear o direcionamento
do Polo Sul Celestial
através a conjunção de estrelinhas bem tímidas...,
sua escolha recaiu no instrumento oitante
- já que o sextante já havia batizado outra constelação,
anteriormente.
Octans, o Oitante, é uma constelação formada por La Caille, em 1752,
em reconhecimento ao oitante
(importante instrumento navegacional)
inventado em 1730 por John Hadley.
http://www.ianridpath.com/startales/octanslacaille.htm
http://www.atlascoelestis.com/bode%2020.htm
em reconhecimento ao oitante
(importante instrumento navegacional)
inventado em 1730 por John Hadley.
http://www.ianridpath.com/startales/octanslacaille.htm
http://www.atlascoelestis.com/bode%2020.htm
J. E. Bode
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Uranographia, Berlino 1801
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Um oitante (português brasileiro) ou octante (português europeu) é um instrumento de medida da latitude a partir da medida da altura de um astro por meio de dois espelhos.
Este instrumento foi concebido por John Hadley que, em 1731, o apresentou à Royal Society. Trata-se do primeiro instrumento da família dos instrumentos de dupla reflexão, muito mais simples e rigoroso que o astrolábio, o quadrante ou a balestilha e que introduziu maior rigor na medida da latitude.
O oitante, chamado assim pela sua forma de um sector circular de 45º (isto é, de um oitavo de círculo), permite medir ângulos até 90º.
http://www.isthmus.com.br/lojaflex/engenhocas-para-orientacao/geolocalizadores/oitante-nautico-/1-244/centro_detalhes.aspx
http://www.e-rara.ch/zut/content/zoom/197200?lang=en
http://www.e-rara.ch/zut/content/zoom/197200?lang=en
Nesta Postagem, Caro Leitor,
vamos comentar um tantinho
sobre os instrumentos Sextante e Oitante.
- sendo Sextans, o Sextante, uma constelação nomeada por Hevelius,
em 1687, reunindo estrelinhas entre a cabeça e o pescoço da Hydra e Leo -
para então comentarmos
sobre Octans, o Oitante,
constelação circumpolar,
nomeada por Lacaille, em 1752
(a partir da invenção desse instrumento, em 1730)
reunindo estrelinhas tímidas homenageando o Polo Sul Celestial.
Aliás, a estrela-Sigma Octantis
pode ser visualizada a um grau de distância
do ponto denominado enquanto Polo Sul Celestial.
No entanto, por ser uma constelação de estrelinhas bem tímidas
e mal podendo ser divisadas
(diferente da constelação Ursa Minor
que marca o ponto do Polo Norte Celestial
através a chamada estrela Polar,de magnitude 2),
esse Ponto do Polo Sul Celestial permanece sem um farol
que lhe aponte o lugar
- porque Sigma Octantis acontece em magnitude 5.4,
bem no limite da visão humana sem auxílio de instrumento óptico.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward
Stellarium
INSTRUMENTOS:
O Oitante e o Sextante
Um oitante (português brasileiro) ou octante (português europeu) é um instrumento de medida da latitude a partir da medida da altura de um astro por meio de dois espelhos.
Este instrumento foi concebido por John Hadley que, em 1731, o apresentou à Royal Society. Trata-se do primeiro instrumento da família dos instrumentos de dupla reflexão, muito mais simples e rigoroso que o astrolábio, o quadrante ou a balestilha e que introduziu maior rigor na medida da latitude.
O oitante, chamado assim pela sua forma de um sector circular de 45º (isto é, de um oitavo de círculo), permite medir ângulos até 90º.
Em 1757, Campbell, um oficial da marinha inglesa, alarga o arco do limbo do octante para 60 º, nascendo assim o sextante. Mas foram precisos ainda mais vinte anos até que Tomaz Godfrey, um vidreiro de Filadélfia, aplicasse a ele dois espelhos dispostos de forma a coincidir as imagens de dois astros qualquer que fosse a distância a que se encontrassem, para que o sextante substituísse finalmente com vantagem o octante.
Até aos nossos dias foram aparecendo pequenas modificações de melhor adaptação ao uso corrente. Cabe salientar, a propósito, a adaptação de um horizonte artificial aperfeiçoado pelo Almirante Gago Coutinho e usado em 1922 na travessia aérea Lisboa/Rio de Janeiro. Já em 1733, Hadley, depois de ter apresentado o octante, publicou a descrição de um instrumento para medir alturas de astros sem o horizonte visível, recorrendo a um nível curvo. Era chamado sextante de bolha e durante décadas foi usado na aviação.
O OITANTE
Um oitante (português brasileiro) ou octante (português europeu) é um instrumento de medida da latitude a partir da medida da altura de um astro por meio de dois espelhos.
Este instrumento foi concebido por John Hadley que, em 1731, o apresentou à Royal Society. Trata-se do primeiro instrumento da família dos instrumentos de dupla reflexão, muito mais simples e rigoroso que o astrolábio, o quadrante ou a balestilha e que introduziu maior rigor na medida da latitude.
O oitante, chamado assim pela sua forma de um sector circular de 45º (isto é, de um oitavo de círculo), permite medir ângulos até 90º.
O SEXTANTE
O sextante é um instrumento elaborado para medir a distância angular na vertical entre um astro e a linha do horizonte para fins de cálculo da posição e para corrigir os eventuais erros da navegação estimada, mas nada impede que seja usado para calcular distâncias medindo ângulos verticais desde o ponto de observação até um dado objeto, por exemplo, um farol.
Dada a altura do farol, o ângulo observado desde a ponta superior do farol até ao nível do mar dá, consultando uma tabela, a distância ao farol. O sextante pode ainda ser utilizado para medir ângulos horizontais entre objectos conspícuos da costa e assim calcular uma posição. No entanto, é um instrumento essencialmente concebido para a observação da altura dos astros, Sol, Lua, planetas e estrelas.
O seu limbo tem uma extensão angular de 60 º (origem da designação sextante) e está graduado de 0 º a 120 º. Nele corre uma alidade destinada a apontar o instrumento ao objecto visado e a realizar a leitura do ângulo medido. Um sistema de dupla reflexão, formado por um espelho móvel e um espelho fixo, permite efectuar a coincidência entre as imagens do horizonte visual e do objecto observado (ou dos dois objectos observados, no caso de se pretender medir o ângulo entre eles). O sextante marítimo, o mais comum, permite realizar medições angulares com uma exactidão de cerca de 0,5 minutos de arco. Devido à sua grande importância histórica na determinação da posição dos navios no mar, o sextante é o símbolo adoptado pela navegação marítima e pelos navegadores há mais de duzentos anos.
História
Em 1757, Campbell, um oficial da marinha inglesa, alarga o arco do limbo do octante para 60 º, nascendo assim o sextante. Mas foram precisos ainda mais vinte anos até que Tomaz Godfrey, um vidreiro de Filadélfia, aplicasse a ele dois espelhos dispostos de forma a coincidir as imagens de dois astros qualquer que fosse a distância a que se encontrassem, para que o sextante substituísse finalmente com vantagem o octante.
"Sextant". Licenciado sob Domínio público, via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sextant.jpg#/media/File:Sextant.jpg
...............................................................
O funcionamento do sextante é simples. O objetivo é medir um ângulo entre dois objetos. Pega-se firme o instrumento e visa-se o horizonte através da luneta e movendo a alidade temos de levar a imagem reflectida do astro a coincidir com a imagem do horizonte visada diretamente. Se o astro visado é grande, como o sol ou a lua, a coincidência com o horizonte faz-se pelo limbo (borda) superior ou inferior do astro. A alidade indica no limbo do sextante o valor do ângulo medido.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sextante
Medindo a altura do Sol acima do horizonte com um sextante
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sextante#/media/File:Using_the_sextant_edit1.gif
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O OITANTE E O SEXTANTE
http://catalogue.museogalileo.it/gallery/OctantInv120.html
Multimedia
Octant and sextant
In 1731, John Hadley, an Englishman, and Thomas Godfrey, in Philadephia, independently developed instruments for measuring angles by means of double reflection. These instruments were the forerunners of octants and, later, sextants.
The sextant serves to determine the altitude of a celestial body on the horizon or the angular distance between two celestial bodies. It was widely used on ships to calculate positions by astronomical methods. Some types of sextant were also used on land for surveying work.
The instrument is composed of a frame in the shape of a circle sector of approximately 60 degrees fitted with a fixed mirror consisting of a glass plate silvered on one half of its surface. On the vertex is hinged an alidade fitted with a second mirror, which ends in a nonius scale facing the instrument's graduated arc.
The first step in using the sextant is to aim at the horizon through a sight or small telescope. The observer slides the alidade by hand along the graduated scale until the image of a chosen celestial body—reflected in the moving mirror and then in the fixed mirror—lines up with the horizon viewed through the unsilvered half of the fixed mirror. With the nonius and graduated scale, the observer can then directly read the angle measuring the altitude of the body above the horizon.
The sextant was often fitted with moving color filters to be placed on the path of the light rays. This attenuated the brightness of the Sun and thus protected the observer from dazzle.
http://catalogue.museogalileo.it/multimedia/OctantSextant.html
Maiores Informações sobre os instrumentos
Sextantes e Oitantes
- e ainda sobre a constelação Octans, o Oitante -
em
http://astronomia-para-amadores.blogspot.com.br/2012/09/octans-octante.html
OCTANS, O OITANTE
Posicionamento:
Ascensão Reta 0h0m / 24h0m Declinação -74o.7 / -90o.0
História:
Constelação formada por La Caille, em 1752,
em reconhecimento ao oitante (importante instrumento navegacional)
inventado em 1730 por John Hadley
- e mais tarde este instrumento foi reposto pelo Sextante,
também reconhecido enquanto uma constelação.
em reconhecimento ao oitante (importante instrumento navegacional)
inventado em 1730 por John Hadley
- e mais tarde este instrumento foi reposto pelo Sextante,
também reconhecido enquanto uma constelação.
Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:
Esta constelação tem sua importância no sentido de ser aquela
que acolhe o pólo sul celestial.
que acolhe o pólo sul celestial.
Sigma Octantis - Extremamente próxima ao pólo sul celestial.
Estrela muitíssimo pálida, de magnitude 6.0.
Aglomerado Aberto Oitante
Ascensão Reta 20h08m Declinação -79o. 23
Magnitude fotográfica global 5,2 Magnitude fotográfica da mais brilhante estrela 9,0
Distância kpc 0,24 Diâmetro 60’ Tipo Espectral B9
- 6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Gazetteer/Topics/astronomy/_Texts/secondary/ALLSTA/Octans*.html
Hic vertex nobis semper sublimis; at illum
Sub pedibus Styx atra videt, Manesque profundi.
Vergil's 1st Georgic.
Octans Hadleianus,
now known simply as Octans, was formed and published by La Caille in 1752 in recognition of the octant invented in 1730 by John Hadley. It is the French Octant, the German Oktant, and the Italian Ottante. The French edition of Flamsteed's Atlas has it as l'Octans Réflexion.
Gould assigns to it 88 naked-eye stars down to the 7th magnitude; the brightest, ν, being only of 3.8; but the constellation is noteworthy as marking the south pole, its 5.8‑magnitude σ being about ¾ of a degree away. A straight line from α Crucis to β Hydri almost touches the pole at ⅓ of the distance from the latter star.
Ancient references to a south pole are of course infrequent; Ovid, however, makes Phoebus allude to it in his instructions to Phaëthon; Vergil mentions it as in our motto; Creech thus renders from Manilius:
the lower pole resemblance bears
To this above, and shines with equal Stars;
and Pliny [N. H. V.69] tells us that the Hindus had given it a name, Dramasa,º —
Austrinum Polum Indi Dramasa vocant.
The heathen Arabs, too, seem to have had some knowledge of it, for they imagined that, like its northern counterpart, it exercised a healing power on all afflicted persons who would attentively observe it.
The early navigators commented more or less correctly on the blankness of the heavens in this region, and Peter Martyr wrote [De Orbe Novo, Book I, fin.]:
They knewe no starre there lyke unto this pole, that myght be decerned aboute the poynte;
Pigafetta, in his description of the Magellanic Clouds:
Betweene these, are two starres not very bigge, nor much shyninge, which move a little: and these two are the pole Antartike, —
probably the colored stars β and γ Hydri of about the 3d magnitude; and Camões:
Vimos a parte menos rutilante,
E por falta d'estrellas menos bella
Do polo fixo,
which probably refers to the same thing, but which his translator Aubertin claims as an allusion to the Coal-sack, or Soot-bag. Vespucci, on the other hand, strangely stated, in his Lettera of 1505, that "the stars of the pole of the south . . . are numerous, and much larger and more brilliant than those of our pole"; and that he saw in the southern sky about twenty stars as bright as Venus and Jupiter. Ideler's comment on Vespucci, in this connection, is "the greater part of his news is of this reliable character!" Even now it is the popular opinion that the South is richer in stars than is the North; Tennyson expressing this in Locksley Hall:
Larger constellations burning.
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Gazetteer/Topics/astronomy/_Texts/secondary/ALLSTA/Octans*.html
http://www.e-rara.ch/zut/content/zoom/197200?lang=en
http://www.e-rara.ch/zut/content/zoom/197200?lang=en
The text is in the public domain.
Hic vertex nobis semper sublimis; at illum
Sub pedibus Styx atra videt, Manesque profundi.
Vergil's 1st Georgic.
Octans Hadleianus,
now known simply as Octans, was formed and published by La Caille in 1752 in recognition of the octant invented in 1730 by John Hadley. It is the French Octant, the German Oktant, and the Italian Ottante. The French edition of Flamsteed's Atlas has it as l'Octans Réflexion.
Gould assigns to it 88 naked-eye stars down to the 7th magnitude; the brightest, ν, being only of 3.8; but the constellation is noteworthy as marking the south pole, its 5.8‑magnitude σ being about ¾ of a degree away. A straight line from α Crucis to β Hydri almost touches the pole at ⅓ of the distance from the latter star.
Ancient references to a south pole are of course infrequent; Ovid, however, makes Phoebus allude to it in his instructions to Phaëthon; Vergil mentions it as in our motto; Creech thus renders from Manilius:
the lower pole resemblance bears
To this above, and shines with equal Stars;
and Pliny [N. H. V.69] tells us that the Hindus had given it a name, Dramasa,º —
Austrinum Polum Indi Dramasa vocant.
The heathen Arabs, too, seem to have had some knowledge of it, for they imagined that, like its northern counterpart, it exercised a healing power on all afflicted persons who would attentively observe it.
The early navigators commented more or less correctly on the blankness of the heavens in this region, and Peter Martyr wrote [De Orbe Novo, Book I, fin.]:
They knewe no starre there lyke unto this pole, that myght be decerned aboute the poynte;
Pigafetta, in his description of the Magellanic Clouds:
Betweene these, are two starres not very bigge, nor much shyninge, which move a little: and these two are the pole Antartike, —
probably the colored stars β and γ Hydri of about the 3d magnitude; and Camões:
Vimos a parte menos rutilante,
E por falta d'estrellas menos bella
Do polo fixo,
which probably refers to the same thing, but which his translator Aubertin claims as an allusion to the Coal-sack, or Soot-bag. Vespucci, on the other hand, strangely stated, in his Lettera of 1505, that "the stars of the pole of the south . . . are numerous, and much larger and more brilliant than those of our pole"; and that he saw in the southern sky about twenty stars as bright as Venus and Jupiter. Ideler's comment on Vespucci, in this connection, is "the greater part of his news is of this reliable character!" Even now it is the popular opinion that the South is richer in stars than is the North; Tennyson expressing this in Locksley Hall:
Larger constellations burning.
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Gazetteer/Topics/astronomy/_Texts/secondary/ALLSTA/Octans*.html
Octans, ou Oitante, é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Octantis. O Polo Sul celestial fica nesta constelação, sendo que a estrela σ é a mais próxima do polo, visível a olho nu.
História
Esta constelação foi criada pelo astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille, que passou os anos de 1751 e 1752 catalogando as estrelas do hemisfério sul na Cidade do Cabo.
Octans é uma homenagem ao instrumento de navegação náutica o oitante, criado pelo matemático inglês John Hadley em 1751. Tanto que a constelação era denominada de "Octans Nautica" ou "Octans Hadleianus".
Não existe mitologia associada a esta constelação devido a seu pouco brilho e criação recente, mas principalmente a sua localização em latitude extremamente ao sul.1
Características
As constelações vizinhas, de acordo com as fronteiras modernas, são Tucana, Indus, Pavo, Apus, Chamaeleon, Mensa e Hydrus.
Como esta é uma constelação circumpolar ao polo celeste sul, pode ser vista durante todo o ano no hemisfério sul. A ascensão reta e os meses de melhor visibilidade são quando as três estrelas mais brilhantes estão em seu ponto mais alto no céu entre outubro e início de novembro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Octans
A Estrela mais próxima ao Polo Sul Celestial
Sigma Octantis
Stellarium
Sigma Octantis (σ Oct) é uma estrela situada na constelação de Octans é também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, em virtude de ser a mais próxima do pólo celeste sul.
Contudo, ao contrário da estrela Polar, de magnitude 2, que assinala o pólo celeste norte, a estrela sigma do Oitante tem uma magnitude de apenas 5,4. Esta magnitude encontra-se no limite da visão humana desarmada, sendo desta forma, de pouco auxílio para localizar o pólo sul.
Sigma Octantis está aproximadamente a 270 anos-luz da Terra, é classificada como uma estrela gigante e possui tipo espectral F0 III.
Referências na Cultura Popular
Sigma Octantis aparece na bandeira do Brasil representando a capital Brasília. Simbolizando que da mesma forma todas as estrelas do hemisfério celeste sul giram em torno do eixo próximo a Sigma Octantis, os Estados do Brasil estão em volta do Distrito Federal.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigma_Octantis
Stellarium
Alpha Octantis (52 Octantis) é uma estrela na direção da Octans. Possui uma ascensão reta de 21h 04m 43.03s e uma declinação de −77° 01′ 22.3″. Sua magnitude aparente é igual a 5.13. Considerando sua distância de 148 anos-luz em relação à Terra, sua magnitude absoluta é igual a 1.85. Pertence à classe espectral F4III. É uma estrela variável β Lyrae.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alpha_Octantis
Beta Octantis (75 Octantis) é uma estrela na direção da Octans. Possui uma ascensão reta de 22h 46m 03.72s e uma declinação de −81° 22′ 53.8″. Sua magnitude aparente é igual a 4.13. Considerando sua distância de 140 anos-luz em relação à Terra, sua magnitude absoluta é igual a 0.96. Pertence à classe espectral A9IV/V.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beta_Octantis
Gamma1 Octantis (86 Octantis) é uma estrela na direção da constelação de Octans. Possui uma ascensão reta de 23h 52m 06.69s e uma declinação de −82° 01′ 07.6″. Sua magnitude aparente é igual a 5.10. Considerando sua distância de 267 anos-luz em relação à Terra, sua magnitude absoluta é igual a 0.53. Pertence àclasse espectral G7III.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamma1_Octantis
Gamma2 Octantis (87 Octantis) é uma estrela na direção da constelação de Octans. Possui uma ascensão reta de 23h 57m 32.99s e uma declinação de −82° 10′ 11.1″. Sua magnitude aparente é igual a 5.72. Considerando sua distância de 314 anos-luz em relação à Terra, sua magnitude absoluta é igual a 0.80. Pertence àclasse espectral K0III.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamma2_Octantis
Gamma3 Octantis (1 Octantis) é uma estrela na direção da constelação de Octans. Possui uma ascensão reta de 00h 10m 02.27s e uma declinação de −82° 13′ 26.4″. Sua magnitude aparente é igual a 5.29. Considerando sua distância de 242 anos-luz em relação à Terra, sua magnitude absoluta é igual a 0.93. Pertence àclasse espectral K1/K2III.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamma3_Octantis
Delta Octantis (19 Octantis) é uma estrela na direção da constelação de Octans. Possui uma ascensão reta de 14h 26m 55.74s e uma declinação de −83° 40′ 04.3″. Sua magnitude aparente é igual a 4.31. Considerando sua distância de 279 anos-luz em relação à Terra, sua magnitude absoluta é igual a −0.35. Pertence à classe espectral K2III.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Delta_Octantis
Nu Octantis (60 Octantis) é uma estrela na direção da constelação de Octans. Possui uma ascensão reta de 21h 41m 28.47s e uma declinação de −77° 23′ 22.1″. Sua magnitude aparente é igual a 3.73. Considerando sua distância de 69 anos-luz em relação à Terra, sua magnitude absoluta é igual a 2.10. Pertence à classe espectral K0III. Possui um planeta confirmado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nu_Octantis
Apontando para o Polo Sul usando o Cruzeiro do Sul:
Markers
Since the southern sky lacks an easily visible pole star, Alpha and Gamma (known as Acrux and Gacrux respectively) are commonly used to mark south. Tracing a line from Gacrux to Acrux leads to a point close to the Southern Celestial Pole.[7] Alternatively, if a line is constructed perpendicularly between Alpha Centauri and Beta Centauri, the point where the above mentioned line and this line intersect marks the Southern Celestial Pole. The two stars of Alpha and Beta Centauri are often referred to as the "Southern Pointers" or just "The Pointers", allowing people to easily find the asterism of the Southern Cross or the constellation of Crux.
Description |
English: I, Michael Millthorn is the author of this illustration. Published in 2007.
|
Date | (original upload date) |
Source | Transferred from en.wikipedia; transfer was stated to be made by User:Iceblock. |
Author | Original uploader was Micke (usurped) at en.wikipedia |
Permission (Reusing this file) |
CC-BY-2.5; Released under the GNU Free Documentation License.
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In the Southern Hemisphere, the Southern Cross is frequently used for navigation in much the same way that the Pole Star is used in the Northern Hemisphere.
The south celestial pole can be located from the Southern Cross (Crux) and its two "pointer" stars α Centauri and β Centauri. Draw an imaginary line from γ Crucis to α Crucis—the two stars at the extreme ends of the long axis of the cross—and follow this line through the sky. Either go four and a half times the distance of the long axis in the direction the narrow end of the cross points, or join the two pointer stars with a line, divide this line in half, then at right angles draw another imaginary line through the sky until it meets the line from the Southern Cross. This point is 5 or 6 degrees from the south celestial pole. Very few bright stars of importance lie between Crux and the pole itself, although the constellation Musca is fairly easily recognised immediately beneath Crux.[28]
A technique used in the field is to clench one's right fist and to view the cross, aligning the first knuckle with the axis of the cross. The tip of the thumb will indicate south.[28]
http://pt.wikipedia.org/wiki/NGC_6438#/media/File:NGC_6438_GALEX_WikiSky.jpg
NGC 6438 | |
Descoberto por | John Herschel |
Data de descoberta | 2 de Junhode 1835 |
Dados observacionais (J2000) | |
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Constelação | Octans |
Tipo | lenticular (S0) |
Asc. reta | 18h 22m 15,9s |
Declinação | -85° 24' 06" |
Distância | anos-luz (kpc) |
Magnit. apar. | 11,7 |
Dimensões | 1,6' × 1,4' |
Características físicas | |
Raio | anos-luz |
Outras denominações | |
6438, ESO 10-1, AM 1806-852, PGC 61787 |
NGC 6438 é uma galáxia lenticular (S0) localizada na direcção da constelação de Octans. Possui uma declinação de -85° 24' 06" e uma ascensão recta de 18 horas, 22 minutos e 15,9 segundos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/NGC_6438
NGC 2573 - POLARISSIMA AUSTRALIS - uma galáxia espiral barrada muitíssimo próxima
ao ponto do Polo Sul Celestial!
Stellarium
NGC 2573 é uma galáxia espiral barrada (SBc) localizada na direcção da constelação de Octans. Possui uma declinação de -89° 20' 03" e uma ascensão recta de 1 horas, 41 minutos e 53,2 segundos.
NGC 2573 | |
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Descoberto por | John Herschel |
Data de descoberta | 29 de Marçode 1837 |
Dados observacionais (J2000) | |
Constelação | Octans |
Tipo | espiral barrada (SBc) |
Asc. reta | 01h 41m 53,2s |
Declinação | -89° 20' 03" |
Distância | anos-luz (kpc) |
Redshift | 0,007599 |
Magnit. apar. | 13,4 |
Dimensões | 1,9' × 0,7' |
Características físicas | |
Raio | anos-luz |
Outras denominações | |
2573, ESO 1-1, IRAS02425-8934, PGC 6249 |
Mel 227
- Also known as
- Cr 411
- DSO Type
- Open Cluster
- Sub-class
- II 2 p
- Right Ascension
- 20h 15m 17s
- Declination
- -79º 16' 59''
- Constellation
- OCT - Octans
- Apparent Magnitude
- 5.30
- Apparent Size
- 50'
- Surface Brightness
- 22.69
REGIÕES
AUSTRAL
E
POLAR SUL
Stellarium
Stellarium
Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes - CARJ
Confira, Caro Leitor,
algumas constelações - e duas Galáxias! - bem ao sul
e fazendo a côrte ao Polo Sul
e que já vêm sendo apresentadas
neste nosso Trabalho Da Terra ao Céu e ao Infinito:
- AS NUVENS DE MAGALHÃES
- ANTLIA PNEUMATICA, A MÁQUINA PNEUMÁTICA
- APUS, AVE-DO-PARAÍSO
- ARA, ALTAR
- ARGO NAVIS, O NAVIO ARGUS
- CARINA, A QUILHA DO NAVIO
- CENTAURUS, O CENTAURO
- CHAMALEON, O CAMALEÃO
- COLUMBA NOE, A POMBA DE NOÉ
- CRUX, A CRUZ, O CRUZEIRO DO SUL
- DORADO, O PEIXE DOURADO
- ERIDANUS, O RIO ERIDANO
- HYDRUS, HIDRA MACHO
- INDUS, O ÍNDIO
- LACERTA, O LAGARTO
- MONS MENSA, A MONTANHA DA MESA, A MESA
- MUSCA AUSTRALIS, A MOSCA DO SUL
- OCTANS, O OITANTE
- PAVO, O PAVÃO
- PHOENIX, A FÊNIX
- PUPPIS, A POPA EM ARGO NAVIS, O NAVIO
- TRIANGULUM AUSTRALIS, O TRIÂNGULO DO SUL
- TUCANA, O TUCANO
- VELA, EM ARGO NAVIS, O NAVIO
- VOLANS, O PEIXE VOADOR
Os desenhos formados pelas estrelas – As Constelações - são como janelas que se abrem para a infinitude do universo e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais, entre o céu e a terra...; bem como percebendo que o caos, vagarosamente, vai se tornando Cosmos e sendo por nossa mente conscientizado.
Quer dizer, nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
The Consellations (Southern Hemisphere)
Map Maker: Elijah J. Burritt
Decorative chart of the southern skies, with a chart at the bottom left, identifying the magnitude of the various stars.
The constellations and major stars are named within the image. From Burritt's Atlas Designed to Illustrate the Geography of the Heavens.